Em outro post que publicamos demos dicas gerais da viagem que fizemos a Zanzibar em Setembro de 2016 (Zanzibar dicas de viagem). Agora vamos contar maiores detalhes sobre nosso trajeto até aquela ilha na costa leste da África, sobre o hotel e os passeios que fizemos lá. Há tempos tínhamos vontade de visitar essa ilha que fica no oceano Índico, bem pertinho da costa da África, pelas fotos dos resorts que já tínhamos visto, pela história, pela fama de ilha das especiarias que ela tem e pudemos confirmar isso tudo e mais um pouco daquela região singular.
A singularidade de ilha já se mostra no fato de, apesar de fazer parte da Tanzânia, Zanzibar elege seu próprio presidente. Foi a autonomia exigida pela população quando Zanzibar se uniu a Tanganica e originou a Tanzânia. Aliás, chegamos justamente em época de eleição, por isso vimos vários cartazes pela cidade, do candidato de Zanzibar e do da Tanzânia.
Como chegar
É comum encontrarmos voos cuja conexão em São Paulo tem troca de aeroporto. Nesse caso o passageiro terá que ir de Congonhas para Guarulhos. Nossa escolha considerou esse critério. Não queríamos um voo que tivesse troca de aeroporto em São Paulo, então achamos um que fazia Confins – Guarulhos – Joanesburgo – Dar Es Salam. Além de não ter troca de aeroporto em São Paulo esse voo também não tinha um tempo de conexão muito longo. Sempre fazemos nossa pesquisa de voos no Google Flights. Veja aqui o post que fizemos dessa ferramenta.
Um cuidado que se deve ter em relação ao tempo de conexão é que na eventualidade de atrasos, o tempo entre a chegada de um voo e a saída de outro pode ser muito curto e exigir uma certa correria no aeroporto. Conseguimos encaixar direitinho esses dois trechos e tivemos cinco horas de conexão em São Paulo. Todos os nossos voos saíram com atraso, entretanto, não perdemos nenhuma conexão, justamente porque o tempo, embora tenhamos evitado conexões longas, permitiu que, mesmo com esses atrasos, conseguíssemos fazer todos os procedimentos, sem pressa mas atentos ao relógio.
Trecho Brasil – Zanzibar
O voo de Belo Horizonte era para ter saído 11:45 da manhã de 25 ago, mas saiu 13:30 e chegou em Guarulhos 14:45. Não atrapalhou porque o próximo voo saía só às 18:00, e também atrasou, saiu às 19:30. Esse foi o que nos preocupou um pouco mais pois chegou em Joanesburgo por volta das 09:00 e nosso próximo trecho sairia às 10:30. Ficamos preocupados por conta dos procedimentos de controle de imigração, alfândega, etc, entretanto foi tudo muito rápido e deu tempo.
Logo na saída do avião em Joanesburgo três funcionários da South African Airways foram orientando e direcionando os passageiros. A passagem pelo controle de passaporte para quem tinha conexões internacionais ocorreu numa área separada, então só tinha esses passageiros e foi bem rápido. Um detalhe importante e que certamente facilitou tudo é que nossas malas foram checadas até o destino final, ou seja, Dar Es Salam, não precisamos retirá-las nem em São Paulo nem em Joanesburgo. Fica a dica, solicitar que a mala seja checada até o destino final para evitar atrasos intermediários.
Veja este post:
Dicas de Hotel para Conexão longa em Joanesburgo
Desembarcando em Dar Es Salam – Tanzânia
Na alfândega
O aeroporto de Dar Es Salam parece uma rodoviária de tamanho médio no Brasil. Não houve aquela distribuição do formulário de imigração no avião. Desembarcamos e nos dirigimos ao setor de controle de passaportes, que era bastante confuso, tinha bastante gente formando filas desorganizadas, um certo tumulto. Pedimos informação a um funcionário uniformizado sobre como proceder e ele apenas nos pediu a carteira de vacinação contra febre amarela. Como já sabíamos que seria preciso, estávamos de posse delas. Dica: deixe junto com o passaporte o tempo todo. Ele viu apenas uma das carteiras e já mandou prosseguirmos sem dizer mais nada.
Fizemos o que todos estavam fazendo, pegamos os formulários que estavam em cima dos balcões e começamos a preencher. Preenchidos os formulários entramos em outra “fila”, ou melhor, outro “aglomerado”, onde chegamos a um balcão de madeira em que três funcionários checavam o passaporte e o formulário, coletavam digitais e tiravam a foto do visitante. Após isso ele nos mandou prosseguir para o guichê de pagamento do visto.
Visto
Para ingresso na Tanzânia não é necessário tirar o visto com antecedência no Brasil, pode-se viajar sem, mas quando desembarca você recebe esse visto e paga 100,00 dólares por ele. Tínhamos lido em nossas pesquisas para a viagem que o melhor era usar Euro ao invés de Dólar, pois às vezes eles criam caso com algumas cédulas de Dólar impressas antes do ano 2000, por isso estávamos preparados e pagamos com Euro. Esse é o procedimento normal, todos pagam e apenas aguardam a devolução dos passaportes, aglomerados em frente ao terceiro balcão. Bem, não esperamos muito, a cada 5 minutos vinha um funcionário com um punhado de passaportes e começava a chamar pelos nomes. Quando recebemos os nossos de volta, ficamos aliviados após aquele pequeno tumulto rsrsrs.
Resumindo, a chegada é um tanto quanto confusa mas no final dá tudo certo. São três passos: mostra o passaporte e entrega o formulário preenchido no primeiro balcão. Após receber de volta o passaporte, paga o visto no segundo guichê, onde você deixa seu passaporte ( morrendo de medo mas deixa) e recebe o passaporte de volta, junto com o recibo de pagamento, no terceiro guichê. É confuso e gera ansiedade pagar e ficar separado do seu passaporte que está misturado a tantos outros em meio àquela confusão, mas no final dá certo rsrs.
De Dar Es Salam para Zanzibar
O voo em Joanesburgo saiu às 10:00 e chegou em Dar Es Salam às 14:15, horário relativamente tranquilo para pegar o próximo trecho, para Zanzibar, que saía às 17:10. Esse trecho foi feito em um avião pequeno, monomotor à hélice, de 11 lugares, chamado Grand Caravan. Diz-se que esse é o único avião monomotor do mundo homologado para transportar o Presidente Americano, dada a sua confiabilidade. Bem, se Barack Obama viaja nele sem preocupação, então embarcamos tranquilos rsrsrs.
Pesquisamos esse trecho doméstico dentro da Tanzânia, de Dar Es Salam para Zanzibar, no Google Flights também. Algumas opções são em companhias grandes, como a Kenya Airways e a Ethiopian, o que significa que o voo é feito em aviões maiores, a jato ou a hélice. O problema é que essas companhias fazem conexões em seus países, ao invés de irem direto para a ilha de Zanzibar, que fica ali do lado, bem pertinho, vão até Nairobi, no Quênia, ou até Adis Abeba, na Etiópia. Isso faz com que o trecho tenha durações variando de 03:25 até 36:25 horas, dependendo do tempo de conexão!
Já as companhias menores, que operam aviões pequenos, monomotores a hélice, nos quais cabem cerca de 10 passageiros apenas, o trecho dura simplesmente 20 minutos! Fizemos questão de dar essas informações pois sabemos que algumas pessoas têm medo de aviões pequenos, então é importante pesar essa preocupação e o tempo de viagem mais espera nos aeroportos de Nairóbi ou de Adis Abeba, sabendo que, se pegar uma avião pequeno, de uma daquelas companhias menores, o voo vai ser bem rapidinho.
No terminal de Dar Es Salam
Importante: chegando de Joanesburgo se desembarca no terminal internacional. Pra pegar o trecho doméstico tem que ir pra outro terminal e a opção que vimos foi táxi. Depois de uma longa viagem nem pesquisamos outras opções, pois, como todo aeroporto do mundo, lá também tinha vários taxistas nos abordando na saída do saguão. Acertamos o preço com o motorista, embora tenhamos certeza que poderia ter saído mais barato, mas ficou em 10 dólares para nos levar até o outro terminal que não é longe, mas ir a pé, e com malas não é opção. Nesse outro terminal é tudo bem simples, a passagem pelo raio-x, o checkin a entrega da bagagem, mas tudo funciona rsrsrs.
Auric Air
Nós compramos esse trecho ainda no Brasil, pelo Google Flights. Escolhemos a Auric Air, uma companhia pequena, por conta do horário que melhor se encaixava na nossa chegada, porque não queríamos fazer mais um trecho longo para o Quênia ou Etiópia, após dois trechos longos, um entre o Brasil e África do Sul e outro entre Africa do Sul e Dar Es Salam. Foi tudo muito tranquilo, após selecionar o voo no Google Flights ele nos direcionou para o site da empresa e foi muito fácil comprar.
Bastou apresentar o comprovante na tela do celular no check-in da empresa, e deu tudo certo com a mala também. O voo foi super tranquilo, o tempo estava bom, não estava chovendo, não tinha turbulência, o aviãozinho não balançou e o melhor, após 20 minutinhos apenas, desembarcamos no nosso destino. Muito bom. Então, recomendamos, Auric Air. Mas tem outras, como a Precision Air e a Zan Air.
Nós agendamos o transfer do aeroporto para o hotel com antecedência, por e-mail, diretamente com o hotel. Desembarcando em Zanzibar o motorista já estava nos aguardando com nosso nome na placa. Muito simpático, tudo certo, malas embarcadas, partimos e chegamos no hotel e ele já foi nos dando muitas informações sobre o país no caminho, quase um guia de verdade. Então demos a gorjeta com prazer. Quando forem a Zanzibar não esqueçam das gorjetas, é muito comum pedirem sempre, principalmente por que fazem um grande diferença, pois é um país onde as pessoas não tem muitos recursos.
Veja este post:
Zanzibar – Dicas de Viagem
Nosso Roteiro em Zanzibar
1° dia – Curtindo o hotel
Nossa chegada foi por volta das 18:00, então apenas jantamos e andamos pelo hotel à noite. No dia seguinte, ficamos apenas curtindo o hotel, começando com uma caminhada, em frente a uma das piscinas e ao mar.
O café da manhã
Após nossa caminhada fomos ao café da manhã, que tinha muitas variedades, inclusive suco de baobá – árvore milenar africana mencionada no livro O Pequeno Príncipe. Nunca havíamos tomado, embora já tínhamos ouvido falar da árvore mas nem imaginávamos que dela se fazia suco. Descobrimos que é uma excelente fonte de cálcio, é antioxidante, contém bioflavonóides, age contra o envelhecimento, é diurético, tem 5 vezes mais potássio do que a banana, 3 vezes mais cálcio do que o leite e 6 vezes mais vitamina C que a laranja. Enfim, quase uma bebida milagrosa rsrsrs.
Por conta do suco de baobá, sentimos o efeito diurético durante o dia inteiro, por isso não tomamos na manhã seguinte justamente para não ter que parar a todo o momento para ir ao banheiro durante o passeio pela cidade. O café pode ser considerado também um pequeno almoço, o que permite fazer um “brunch“. Tem sopa de carnes com cebola, muito gostosa, até para nós que não apreciamos muito cebola, batatas cozidas, mingau de aveia, vários tipos de pães doces e salgados, frutas, sempre com quatro tipos de sucos naturais, bolos, etc.
Após o café, tentamos tomar um sol na beira da piscina mas o tempo não ajudou muito, chovia e parava, embora não tenha feito frio. Piscina com música ambiente tranquila, em frente à praia, com um visual lindo do oceano Índico.
Depois dessa “morgação” na área da piscina, fomos curtir um belo almoço, também com muita variedade, saladas, sopas, carnes cozidas e na chapa. A comida e os doces de sobremesas eram bons mas podemos dizer que já experimentamos outros melhores por nossas andanças pelo mundo.
Gabi Beach
À tarde fomos a Gabi Beach. A praia em frente ao hotel não é adequada para ficar tomando sol porque não tem areia, apenas pedras. Por isso o hotel tem uma praia a cerca de 500 m do último quarto, onde se pode chegar a pé, numa caminhada agradável, ou embarcando nos carrinhos de golfe, ou no estilo dalla-dalla, que fazem o trajeto a cada 20 minutos. Decidimos ir a pé para fazer a digestão do almoço e voltamos no dalla-dalla.
Gabi Beach tem um bar onde o hóspede que reservou na modalidade “all inclusive” pode usufruir de 90% do cardápio de comidas e bebidas. Os outros 10% são para os hóspedes que reservam na modalidade “All inclusive Premium”. A praia é muito calma e tranquila, excelente para relaxar até o fim da tarde. Tem sempre um funcionário do hotel por lá, além dos atendentes do restaurantes, que organiza as cadeiras para você, lhe diz tudo que você pode usufruir, como as redes para dormir, a “slack line”, etc.
Após a praia e o banho no quarto, fomos ao jantar, que foi no restaurante principal do hotel, com a mesma variedade do almoço mas com outras opções.
2° dia – Stone Town e Spice Tour.
Stone Town
No 2° dia decidimos fazer os passeios por Stone Town combinado com o Spice Tour. Começando com o Stone Town, o transfer, já incluído no preço, nos pegou no hotel e nos levou até o local de início do tour, que é próximo ao antigo mercado de escravos. Lá fomos recebidos pelo guia, um zanzibarino muito divertido que falava português. Iniciamos o passeio pelo antigo mercado de escravos, onde tem umas estátuas que lembram aquele período triste da história do país.
Mercado de Escravos de Zanzibar
Também visitamos o local onde os escravos ficavam “aguardando” para serem comercializados. Uma área bem pequena onde ficavam amontoados até 50 nativos, fazendo as necessidades no chão mesmo, aguardando a maré alta para levar os dejetos para o mar. Terrível estar lá dentro e imaginar tudo aquilo.
Depois visitamos a igreja anglicana, construída por volta de 1873, que também fica no local dos mercado de escravos. Estava até ocorrendo uma missa lá no momento e o guia falou que os homens têm que tirar o boné para entrar.
Mercado
Após isso fomos até o mercado local, bem rústico, com aquela agitação típica de qualquer mercado popular. Bem, a higiene na área dos peixes deixa dúvidas, mas no restante do mercado, onde há muitas frutas e, principalmente, temperos, que é o ponto forte da ilha, achamos bem tranquilo para adquirir os produtos.
Casas de Stone Town
Após deixarmos o mercado, seguimos pelas ruas estreitas da cidade de pedra, como seria a tradução literal de Stone Town. As casas são realmente feitas a partir das pedras. O curioso nesse parte do passeio é a explicação a respeito das portas das casas. Cada uma tem uma arte e um trabalho artesanal diferente, em dois estilos: as portas árabes e as portas indianas. As árabes têm a parte superior reta enquanto as indianas têm um semicírculo na parte superior. Essa é uma das características da cidade, devido à sua colonização. Por isso são sempre muito fotografadas pelos visitantes. Eram as portas que davam o status do dono da casa antigamente, e a primeira estrutura que era construída.
Esse poste aí embaixo, com essa placa (“faça ligações internacionais”) fica numa praça entre as ruelas de Stone Town. É uma brincadeira dos locais com os turistas. Eles amarraram um telefone fixo bem alto no poste e colocaram a placa. Pra fazer ligações internacionais gratuitamente é só subir no poste e usar esse telefone fixo. Não sabemos por quê mas algo nos dizia que não iria funcionar então nem tentamos. Mas o nosso guia nos perguntou se não queríamos fazer uma ligação internacional free rsrsrs.
Dhow Palace Hotel
Também visitamos o hotel Dhow Palace Hotel, um luxuoso hotel no coração de Stone Town. O prédio pertenceu a um Árabe rico, descendente da família Omani, e permaneceu uma propriedade privada até mais ou menos 19 anos atrás quando se transformou num hotel. A estrutura foi construída a cerca de 150 anos atrás, e o prédio ainda guarda antiguidades daquele tempo, principalmente os bancos de cimento em frente à piscina, tudo com muito colorido.
Também vimos um outro hotel, embora não tenhamos entrado nesse, que era utilizado pelos ingleses na época em que a Inglaterra esteve muito presente na ilha.
Casa do Freddie Mercury
Sabe aquele famoso cantor britânico Freddie Mercury? Isso mesmo, aquele do Queen. Pois é, não sei se vocês sabiam mas nós pensávamos que ele era britânico só que não é. Imaginem a surpresa quando descobrimos que ela nasceu em Stone Town, Zanzibar, 1946!! Durante o tour tem até uma parada em frente à casa onde ele nasceu, onde tem alguns documentos expostos lá. Em 1964, quando ocorreu a revolução que uniu Zanzibar a Tanganica, resultando no país que hoje se chama Tanzânia, a família dele se mudou para Londres, onde ele começou sua vida na música, com 18 anos de idade.
Forte de Zanzibar
Uma interessante visita é ao Forte Antigo da cidade. Ele foi construído no ano de 1700 pelos colonizadores originários de Omã, que dominaram Zanzibar por 200 anos. O forte foi erguido justamente para defender a colônia Omani dos portugueses que habitaram ali antes dos Sultões. Hoje no local tem um anfiteatro ao ar livre. Lá acontecem apresentações culturais e até exibição de filmes, além de uma pequena feirinha de artesãs locais.
Casa dos Sonhos
Após sair da área mais central da cidade, seguimos até a praça na beira do mar, em frente da qual fica a Casa dos Sonhos, construída pelo Sultão Seyyid Bargash em 1883 mas que infelizmente estava em reformas, por isso não conseguimos entrar. Nessa praça ocorrem feirinhas noturnas durante a semana onde as famílias vão normalmente para “jantar fora”.
Esse foi nosso último ponto antes de partirmos para o Spice Tour.
Spice Tour
No Spice Tour passeamos por entre árvores e plantações. E em cada planta o nosso guia tirava um pedaço da folha, da flor ou do fruto para provarmos Foi interessante porque ele nos fazia o desafio de adivinhar que planta era.
Podemos apreciar algumas plantas já conhecidas de nós brasileiros, como canela e não-me-toque, entre outras e plantas que não conhecíamos. Mesmo as conhecidas não deixaram de ser interessantes, pois nunca tínhamos visto a árvore de onde se tira a canela. Dava pra ver as marcas onde o tronco é raspado.
Vimos um pé da pimenta preta (Black Pepper) e, como sempre, nosso guia nos perguntou o que era. Como não matamos a charada pelo cheiro ele nos desafiou a comer e aí veio a surpresa ao morder!!! rsrsrs Nosso guia era muito divertido e caiu na gargalhada.
É um passeio simples mas temos certeza que, se vocês forem contemplados com o guia que nós fomos, será divertido. O fez a diferença, a alegria e o desprendimento dele. Na verdade não tínhamos muita expectativa nesse passeio, o fizemos mais por conta da fama da cidade pelos temperos. Mas ao final, o tour se mostrou muito interessante e agradável.
3° ao 5° dias – Hotel
Zanzibar não é um destino recomendado para quem deseja fazer safari na África. É até possível, porém, é necessário agendar com antecedência pois, como é uma ilha, a logística complica um pouco. Não tem animais selvagens nessa ilha por isso tem que ir para o continente. Tem que pegar um avião que leve para o continente e, de lá, um carro ou outro avião para o parque de safari escolhido. Por isso, nos três dias restantes decidimos apenas curtir o resort e o lindo visual do oceano índico.
Por quê escolhemos o Meliá
Escolhemos o aqui.
O hotel tem aquela política, comum em quase todos os Resorts, de se hospedar na modalidade “All Inclusive”. A ideia desses resorts é permitir que o hóspede não tenha necessidade de sair dele para nada. Na verdade, não seria tão fácil sair pois o resort fica numa área mais afastada do centro da cidade. Portanto, sair não é muito fácil a não ser solicitando um transfer do próprio hotel. Clique aqui para reservar o Meliá Zanzibar.
Restaurantes
Quem decide pelo “All Inclusive” tem comidas e bebidas incluídas na diária, em quatro dos cinco restaurantes/bares. O maior restaurante é o Spices Restaurant, onde são servidos café da manhã, almoço e janta, todos no estilo self-service. O outro é o Pool Bar, que fica na área da piscina, no estilo à la carte, onde o hóspede tem opções de sanduíches variados e bebidas.
O terceiro é o Gabi Beach que, como diz o nome fica na praia Gabi, a praia do hotel. O quarto é o mais legal, o Jetty Lounge. Esse fica sobre o mar, a cerca de 2oo metros da praia, num trapiche de madeira. É muito legal saborear as “tapas” que são a especialidade da casa, sobre as águas do Oceano Índico. Eles começam a servir às 19:00. O quinto restaurante, ao qual os clientes Premium All-Inclusive têm acesso é o Aqua Restaurant, que fica próximo à piscina.
Além desses restaurantes o hotel também tem um bar na biblioteca, que serve apenas bebidas. Nessa biblioteca o hóspede encontra livros em várias línguas. Quem souber algum desses idiomas pode aproveitar para praticar um pouco rsrs.
Os funcionários são sempre muito simpáticos, sempre sorrindo e cumprimentando: é “JAMBO” pra cá, “HAKUNA MATATA” pra lá rsrsrs.
O Nosso Quarto
Os quartos são muito confortáveis, a cama king size com aquele mosqueteiro que nos proteje de eventuais insetos.
Ela acessa os quartos duas vezes ao dia, sendo uma à noite para preparar o quarto para dormir. O banheiro é enorme, com uma banheira, dois boxes de chuveiro, sendo um externo, sem cobertura.
Todos os quartos têm sacada, onde se pode apreciar o mar. Tem uma grande janela de correr, com black-out pra manter o quarto escuro ao amanhecer.
O SPA e Academia
O hotel tem um spa e uma academia bem estruturada. A academia tem duas esteiras e um elíptico para o cardio e diversos outros equipamentos para musculação, mas o mais legal é a localização. Além de ficar bem próxima do nosso quarto, ela tem vista para o mar. Por isso, fazer uma esteira apreciando o oceano é realmente motivo para não ficar sem malhar no hotel.
A equipe do hotel
Os funcionários são muito gentis, sempre lhe cumprimentando, lhe agradecendo, lhe atendendo com desprendimento. Aqueles que, assim como nós. tinham filhos pequenos à época em que foi lançado o filme “O Rei Leão”, da Disney, devem lembrar do momento em que Timão e Pumba, juntos com o jovem Simba, cantavam aquela música cujo refrão era “Hakuna Matataaaa……Hakuna Matataaaa…”, lembram? Pois é, essa foi a expressão que mais ouvimos por lá, pois quer dizer “não há problema”, “tudo bem”. Portanto, podemos dizer a todos aqueles que pensam em ir a Zanzibar e se hospedar no Melia: vão sem medo. Hakuna Matata!!
Zanzibar é um lugar de muitos contrastes. Lembra muitas cidades pequenas do interior do Brasil onde faltam serviços básicos. Mas quando começa a conhecer os detalhes da história do lugar, da construção de Stone Town, ter contato com o dia-a-dia daquele lugar tão distante dos grandes centros do mundo, o turista começa a curtir o encanto próprio do lugar encantador pois percebe que, além de estar num país de uma cultura completamente diferente, está na região do mundo onde a civilização humana começou a existir, então é como se estivéssemos em contato com a história viva da humanidade.
Confira outros posts de destinos com várias dicas:
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Fique conectado
Em viagem é sempre interessante ter uma boa conexão que nos permita compartilhar fotos em tempo real nas redes sociais, além da facilidade de buscas na internet por locais interessantes na cidade em que está. A Easysim4you permite isso. Eles encaminham o chip pelos correios e, ao desembarcarmos no destino, basta inserir o chip no celular e ele já começa a funcionar, sem a necessidade de qualquer configuração adicional.
Emmanuelle Moreira diz
Olá! Adorei o post! Vou no final do ano para Zanzibar e queria o contato do guia ou da agência que vc fechou! Esse passeio de stone town e spice tour foi feito em um dia inteiro? Obrigada XXX
ViajanteMovel diz
Oi Emmanuelle. Nós contratamos o tour pelo hotel, mas a empresa é a Fisherman Tours & Travel. Ainda tenho a lista dos pacotes com os preços. Mandei e-mail para o hotel e eles me confirmaram que mantém os mesmos valores. Se vc quiser me mande um e-mail que lhe envio a lista (viajantemovel@gmail.com). E sim, o passeio com os dois tours foi é de um dia inteiro.
palacios para bodas gijon diz
Es raro encontrar a blogers con conocimientos sobre este asunto , pero creo que sabes de lo que estás escribiendo. Gracias compartir un articulo como este.
ViajanteMovel diz
Obrigada pela visita e pelo comentário.
MATHEUS diz
olá, adorei as informações e estou planejando viajar para zanzibar, mas gostaria de saber em relação aos insetos?? Na parte da manhã e principalmente a noite?
orbigado
ViajanteMovel diz
Oi Matheus. Bem, nos horários da manhã e à noite nós estávamos no hotel e não sentimos muito os insetos não, mesmo porque o hotel ficava na beira do mar então sempre tem um ventinho que espanta. Mas de qualquer forma eles têm aquelas mosquiteiros que envolvem a cama, na nossa já estava instalada mas caso não estivesse acredito que era só pedir que eles colocavam. De qualquer forma, não sentimos mosquitos não. Obrigada pela visita e pelo comentário. Volte sempre.