Confira aqui este post super completo sobre o que fazer em Petrópolis. A cidade oferece inúmeras atrações para todos os gostos e estilos de viajantes. Como já fomos algumas vezes na cidade, para facilitar dividimos as atrações nas categorias Histórica, Cultura, Ar Livre e Compras, mas é lógico que muitas se enquadram em mais de uma categoria.
Por exemplo, a Casa de Santos Dumont é Cultura, mas obviamente também é Histórica. Do mesmo modo, a Catedral São Pedro de Alcântara é Histórica mas também é Cultura, já Avenida Koeller é um passeio ao Ar Livre mas também é Cultura e é Histórica. Enfim, fizemos essa divisão apenas para facilitar a leitura, caso você busque algo específico.
Agora encante-se com as atrações de Petrópolis.
História de Petrópolis
A história da cidade remonta ao Primeiro Reinado, quando D. Pedro I adquiriu a Fazenda do Córrego Seco. Isso porque o Imperador e sua família costumavam se hospedar pela região, devido ao clima ameno. Mas então o Imperador resolveu adquirir sua própria fazenda.
E assim, foi construído o Palácio Imperial da Concórdia, para onde a família real fugia do calor do Rio de Janeiro. E foi exatamente esse palácio que se tornou o que hoje é o Museu Imperial.
Fundada em 16 de março de 1843, ou seja, no Segundo Reinado, Petrópolis possui muitas construções dos séculos 19 e 20. Além disso, importantes atos históricos aconteceram na cidade. A assinatura do Tratado de Petrópolis, por exemplo, aconteceu em 1903. Foi por esse tratado que o Acre passou a integrar o mapa do Brasil.
Ou seja, visitar Petrópolis é mergulhar na história do Brasil. De fato, por todo os lados onde anda, o turista vai se deparar com alguma construção da época do império com muita história por trás.
Como chegar
Petrópolis fica às margens da BR-040, a estrada que liga Brasília ao Rio de Janeiro, passando por Belo Horizonte.
Essas são as distâncias das capitais mais próximas, e os tempos de viagem:
| Cidade | Distância | Carro | Ônibus (tempo e empresa) |
| Rio de Janeiro | 70 km | 1 hora | 1:15 horas (Única e Paraibuna) |
| Belo Horizonte | 380 km | 5 horas | 6:30 horas (Útil) |
| São Paulo | 450 km | 5:30 horas | 16 horas (Útil) |
| Vitória | 500 km | 8 horas | 14 horas (Rio Doce) |
A viagem de ônibus de São Paulo demora bastante pois o trajeto passa por São João del Rei, com troca de ônibus. Por isso, a melhor opção de São Paulo é ir de avião até o Rio de Janeiro e pegar um ônibus de lá, ou então alugar um carro. O mesmo vale para quem vem de Vitória.
O que fazer na Petrópolis Histórica
Museu Imperial
Bem, uma das principais atrações que se encontra quando se procura o que fazer em Petrópolis é o Museu Imperial. O Museu fica localizado no prédio que já foi a residência preferida do Imperador D. Pedro II, o Palácio Imperial. Sua construção iniciou em 1845 mas só foi concluída em 1864. Pois é, 19 anos!
D. Pedro II começou a passar os verões no local já em 1848. Ele costumava ficar muito tempo no palácio, por até 6 meses. Mas após a proclamação da República, o prédio foi doado para colégios que ali funcionaram. Até que em 16 de março de 1943 foi fundado no local o Museu Imperial.
O Museu Imperial é considerado o museu mais visitado do Brasil. Isso porque ele abriga cerca de 300 itens, entre peças e arquivos, grande parte do Segundo Reinado.
Mas não são apenas objetos antigos que o turista encontra por lá. Entre objetos, espaços e atrações que ocorrem no local, aqui estão alguns dos principais:
- Sala de visitas de Imperatriz Tereza Cristina
- Coroa de D. Pedro II, talvez a sua maior atração
- Pavilhão das Viaturas, onde se pode visitar as carruagens reais
- Biblioteca Rocambole, um espaço para incentivar as crianças à leitura
- Espetáculo Som e Luz, que conta a história de D. Pedro II. É lindo, pois acontece sempre à noite, ao ar livre, por meio de jogos de luz e som.
- Um Sarau Imperial, que é uma dramatização interativa de momentos de lazer do Império, onde você encontra “pessoalmente” a Condessa de Barral, a própria Princesa Isabel, e outras personagens da época.
- O Museu que não se vê, onde o visitante pode conhecer os bastidores de tudo o que acontece no museu, aquelas áreas que normalmente não são abertas ao público.
Todas as informações detalhadas, inclusive sobre horários de funcionamento, valor da entrada, etc. podem ser encontradas no site do Museu Imperial.
Palácio Quitandinha
Também conhecido como Hotel Quitandinha, fica no bairro de mesmo nome. A origem do Palácio remonta ao século 18, pois, na Fazenda Quitandinha, às margens do Caminho Novo, os tropeiros paravam e compravam produtos que eram produzidos ali mesmo. A inauguração aconteceu em 12 de fevereiro de 1944, como hotel-cassino, todo construído em estilo neo-normando.
Aliás, a importância do local pode ser comprovada pelos artistas que ali se apresentaram no passado. Walt Disney, Errol Flynn, Marlene Dietrich, Orson Wells, Lana Turner, Henry Fonda, Juan Domingos Perón e Evita, Emilinha Borba e Grande Otelo, por exemplo, foram alguns, entre muitos outros.
Mais recentemente, após passar por uma revitalização, o Palácio Quitandinha voltou a receber importantes shows e espetáculos, como Tim Maia – Vale Tudo”, “Emilinha e Marlene – as rainhas do rádio”, “Ópera de Pequim”, “Deborah Colker”.
Além disso, o Palácio costuma sediar o Festival de Inverno que já se tornou tradicional na cidade, e que em 2020 foi realizado no modo online, devido à Pandemia de COVID-19.
Palácio Rio Negro
Pertencente ao Barão do Rio Negro nos primeiros anos após a proclamação da República, o palácio foi posteriormente vendido ao Estado do Rio de Janeiro. E a partir de 1903 vários presidentes passaram a utiliza-lo como residência de verão, como, por exemplo, Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca e outros.
Mas o frequentador mais assíduo foi Getúlio Vargas, que passou todos os verões no palácio durante todo o período em que foi Presidente. Hoje administrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, o palácio é aberto à visitação pública.
Casa da Princesa Isabel
Com as características neoclássicas preservadas até hoje, a casa foi comprada pela Princesa em 1876 para servir de residência para ela e o marido, Conde d`Eu, sempre que estavam em Petrópolis. Foi lá, aliás, onde nasceram seus dois primeiros filhos, Pedro de Alcântara de Orleans e Bragança e Luis Maria Filipe, que deram sequência à descendência da família real até os dias de hoje. Além disso, era nessa casa também onde estava o Imperador D. Pedro II no momento da proclamação da República.
Com certeza é uma atraçao imperdível quando se procura o que fazer em Petrópolis.
Catedral São Pedro de Alcântara
De frente para a Avenida Koeller, a Catedral se destaca no cenário. Aliás, São Pedro de Alcântara foi instituído por D. Pedro I como patrono do Império Brasileiro. Por isso a Catedral recebeu seu nome.
Construída em estilo neogótico francês, as portas principais da igreja pesam incríveis 2.400 kg cada uma!! Os restos mortais do Imperador D. Pedro II, sua esposa, a Imperatriz Teresa Cristina, Princesa Isabel e seu marido, o Conde d`Eu, o filho primogênito deles, D. Pedro de Alcântara e sua esposa, D. Elisabeth estão guardados no mausoléu que fica em seu interior.
As estátuas do Imperador e da Imperatriz, bem como da Princesa Isabel e seu marido, o Conde, também podem ser vistas no interior da Catedral. Enfim, é uma construção que guarda muito do nosso tempo de império.
Câmara Municipal de Petrópolis – Palácio Amarelo
Esse lindo prédio que, como o próprio nome diz, é todo amarelo, chama a atenção de todos. Ele foi construído pelo camareiro de D. Pedro II e vendido ao município em 1894 para se tornar, ja naquela época, a sede da Câmara Municipal de Petrópolis.
O seu interior possui decorações belíssimas, como, por exemplo, a da sala das sessões, considerada uma das mais belas do gênero. Na frente do prédio tem uma escultura de uma águia que, aliás, é um chafariz, bem no centro de um grande gramado. Enfim, todo o cenário do local é encantador.
Casa da Ipiranga
Essa é uma das poucas propriedades do século 19 que mantém seu estado original. Mas a curiosidade da construção vai além disso, pois, ao olhar de frente para ela, o turista já nota claramente sua assimetria. Por isso ela é conhecida como Casa dos Sete Erros.
Então, diferentemente da maioria das casas, sua fachada é assimétrica. E a explicação é que seu idealizador colocou em prática a teoria do fotógrafo francês Louis Daguerre, pois, segundo ele, a beleza do rosto humano se deve à sua assimetria. Pois é, o lado à direita da porta principal é diferente do lado à esquerda.
Além disso, sua decoração interna é de muito requinte. Por isso o visitante se sente literalmente de volta ao século 19.
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O que fazer em Petrópolis – Cultura
La Grande Valee
O atual proprietário da fazenda La Grande Vallée é o Sr. José Augusto Wanderley. E o que esse lugar tem de especial? É que o Sr. José Augusto transformou a sede da fazenda numa espécie de memorial. Um memorial a um de seus mais ilustres visitantes, Antoine de Saint-Exupéry, o aviador e autor do segundo livro mais lido do mundo: O Pequeno Príncipe. Por isso, tudo por lá lembra o aviador, a história do livro e seu personagem principal.
Pois e, o pai do Sr. José Augusto comprou a fazenda de um piloto francês, Marcel Reine. Aliás, esse piloto pertencia à famosa companhia francesa de correio aéreo do inicio do seculo 20, a Aeropostale. Ela ficou famosa por ser a mais longa do mundo na época. Só para se ter uma ideia, no Brasil, por exemplo, ela tinha cerca de 11 escalas, que iam de Natal, no Rio Grande do Norte, até Pelotas, no Rio Grande do Sul.
Por isso, a ideia desse memorial foi uma consequência direta da história da própria fazenda. Isso porque pilotos da Aeropostale, incluindo o próprio Exupéry, costumavam se hospedar no local quando vinham ao Brasil. Daí a ideia do Sr. José Augusto de perpetuar esse período glorioso da aviação mundial e a memória de Exupéry, um dos mais famosos ícones da companhia.
A sede da fazenda também tem uma área chamada La Petit Galerie de Jouete. Essa é uma galeria com cerca de 6 mil itens entre brinquedos em miniatura, livros, vídeos, pôsteres antigos, etc. Enfim, se você busca uma ideia diferente sobre o que fazer em Petrópolis essa é uma visita para viajar no tempo, e sonhar como o Pequeno Príncipe.
Museu de Cera
Pertinho do Relógio das Flores fica o Museu de Cera de Petrópolis. Pois é, já imaginou ficar cara a cara com D. Pedro II, Albert Einstein, Santos-Dumont, Nelson Mandela, Pelé, Ayrton Senna e muitas outras personalidades nacionais e internacionais?! Então, lá é possível!
E todos os personagens são representados em cenários que contextualizam suas respectivas áreas de atuação. Enfim, a visita garante fotos incríveis.
Casa de Santos Dumont
“A Encantada”, como o inventor a chamava, foi construída em 1918 no antigo morro do Encanto. E foi o próprio Santos-Dumont, juntamente com o engenheiro Eduardo Pederneiras, que desenhou e planejou a casa, que serviria como sua residência de verão.
Construída para ser toda funcional, as portas eram na medida para alguém de 1,52m, como Santos-Dumont. Além disso, como as refeições do inventor vinham todas do Palace Hotel, a casa não tinha cozinha. Pois é, eu disse que a casa era toda funcional, ou seja, era pra ter só o que precisava mesmo rsrsrs.
A residência hoje é um pequeno museu aberto à visitação, com utensílios e peças de roupas, como, por exemplo, o chapéu e o colarinho, famosos itens que o inventor nao dispensava. Além disso, tem também a réplica do globo que guarda seu coração, cujo original está no Museu Aeroespacial no Rio de Janeiro.
Na parte de trás da casa fica o Centro Cultural 14 Bis, com souvenires, maquetes e onde o visitante pode assistir a um filme sobre o inventor. Por fim, uma curiosidade: só é possível acessar a casa com o pé direito. Pois é, o inventor também colocou essa curiosa exigência no planejamento. E assim foi feito. Só isso já vale a visita pra conferir né? rsrsrs. Aproveira e confere a visita que a Cintia e sua família fizeram ao Museu Casa de Santos Dumont.
Museu Casa do Colono
Essa casa em estilo germânico, construída em 1847 por imigrantes alemães, abriga hoje um museu histórico-temático. Por isso, o que o visitante encontra lá é o modo de vida dos primeiros imigrantes que chegaram na cidade.
E ele é uma casinha mesmo. Quando se olha de frente, se não fosse pela placa, se poderia até pensar que é apenas mais uma casa antiga da cidade. Com uma porta ao centro, e duas janelas de cada lado, a casinha realmente não é muito grande.
Lá o turista encontra fotos antigas, ainda da época da chegada dos primeiros colonos, além de utensílios, móveis, louças, documentos, equipamentos e até roupas da época. Você já viu um Gramofone de perto? Pois é, lá você vai conhecê-lo, pois fazia parte da bagagem dos colonos, que traziam junto toda sua cultura, principalmente suas festas e músicas.
A primeira família que lá morou era uma família de marceneiros. Por isso, o visitante vai encontrar na Casa do Colono várias ferramentas e materiais utilizados no ofícios desses imigrantes. Enfim, é uma viagem no tempo e na história das pessoas que emigraram para o Brasil ainda na época do Império.
Cervejaria Bohemia
A história da cervejaria começa no século 19, quando o alemão Henrique Leiden chega em Petrópolis. Aliás, foi ele quem introduziu a cerveja no Brasil. O nome Bohemia, que a fábrica ostenta até hoje, foi criado em 1898. Em 1998, exatamente 100 anos depois, a cerveja passa a ser produzida em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, pois a fábrica em Petrópolis havia ficado muito pequena. Mas em 2012 a fábrica em Petrópolis reabre.
Além da Bohemia, que é a marca mais famosa, a fábrica produz também as cervejas Quitandinha, Petrópolis, Viena, Bola Preta e Bock Malte. Aberta à visitação, os turistas podem fazer o Tour Cervejeiro, onde visitam o museu, e conhecem um pouco da história e do processo de fabricação da cerveja. Além disso, a fábrica também tem bar, restaurante e uma lojinha onde se pode comprar camisetas, canecas, e produtos típicos da cidade. A Olívia visitou e contou tudinho sobre o Tour da Cervejaria Bohemia.
Conhecendo Petrópolis ao ar livre
Fazendinha Pé na Serra
Esse é um passeio excelente para as crianças terem aquele primeiro contato com animais menos comuns como, por exemplo, pôneis, araras, pavão, ganso, coelhos, hamster, e outros. Ou seja, já dá pra imaginar a alegria da criançada né?! rsrrsrs
E lá dentro ainda tem mercadinho, onde se pode comprar produtos típicos da fazenda, além de restaurante para repor as energias do passeio com uma comidinha bem caseira. E quem cria animais em casa ainda encontra opções de rações e medicamentos também. Enfim, a fazendinha é bem estruturada e proporciona um passeio diferente.
Santuário Vale do Amor
Devido à sua imensa tranquilidade e enorme beleza, o Santuário Vale do Amor é um lugar de pura paz. Lá o visitante pode até mesmo se integrar aos momentos de reflexão promovidos por grupos religiosos das mais diversas matizes. Mas ainda que você não queira participar de qualquer prática religiosa, vale a pena a visita pois o lugar é muito bonito, organizado, limpo e realmente convida ao relaxamento.
Localizado na Fazenda Inglesa, com acesso pela Estrada Mata Cavalo, com acesso por uma estrada de terra de 2,5 km, do outro lado da BR-040 em relação a Petrópolis, o local é um convite para nos desligarmos da agitação do dia-a-dia.
São mais de 2 milhões de metros quadrados em plena Mata Atlântica, com jardins belíssimos. O local até já integra o tradicional circuito da Corrida do Amor, que acontece todos os anos e cuja chegada é dentro do Vale do Amor.
Relógio das Flores
Esse relógio fica no jardim em frente ao prédio do século 19 que, aliás, hospedou o próprio Imperador D. Pedro II, na época que ainda pertencia ao Palace Hotel. Mas não apenas o imperador, outras personalidades também se hospedaram ali. Santos-Dumont, por exemplo, foi um deles. O inventor se hospedava ali enquanto sua casa, a Encantada, sobre a qual falamos antes, era construída.
Hoje o prédio pertence à Universidade Católica de Petrópolis, e o bonito relógio em frente é um ponto muito procurado pelos turistas para registrar um foto.
Praça da Liberdade
Essa é a maior praça do centro histórico de Petrópolis. Seu nome original era Largo Dom Afonso, em homenagem ao primogênito de D. Pedro II, que morreu prematuramente. Posteriormente, teve o nome mudado para Praça da Liberdade porque era ali que os escravos livres se reuniam para comprar a liberdade dos que ainda eram cativos.
A praça tem fonte de água iluminada, um pequeno coreto e uma bela vista da Catedral São Pedro Alcântara, que fica na outra extremidade da Avenida Koeller. É um espaço muito agradável, onde famílias se reunem nos finais de semana, com as crianças e seus pets.
Praça 14 Bis
Ao lado da Praça da Liberdade fica a Praça 14 Bis, em homenagem a Santos Dumont, ilustre morador de Petrópolis. Não chega a ser uma praça, mas um monumento, pois ali tem uma réplica do primeiro avião, o que garante belas fotos.
Avenida Koeller
A Avenida Koeller é um importante complexo paisagístico, urbanístico e arquitetônico de Petrópolis. Isso porque a avenida é toda ladeada por vários prédios históricos muito belos.
Localizada no centro histórico da Cidade Imperial, a Avenida Köeller já proporciona um passeio agradável pelo seu traçado em linha reta, ligando a Praça da Liberdade à Catedral São Pedro de Alcântara, acompanhando um canal em seu canteiro central. Mas o trajeto da avenida é também muito embelezado por conta dos diversos prédios históricos que compõem o logradouro.
Construídas no início do século 20 ou ainda no século 19, as residências que embelezam a avenida pertenceram a importantes famílias do Império. Muitas delas tinham uma ligação direta com a família imperial. São casas de Condes e Barões, como, por exemplo, a casa da família do Conde Mota Maia, que foi médico de D. Pedro II e amigo pessoal do Imperador. Aliás, após a proclamação da República, Mota Maia acompanhou a família real no exílio, até a morte do Imperador em Paris, em 1891.
A avenida também abriga a Casa da própria Princesa Isabel, onde ficava com seu marido, o Conde d`Eu, sempre que ia a Petrópolis.
Palácio de Cristal
O Conde D’Eu foi quem encomendou a construção do Palácio de Cristal, e sua inauguração se deu em 1884. O objetivo do palácio era abrigar exposições de flores, pássaros e produtos agrícolas entre outros eventos. Aliás, um dos mais belos foi no domingo de Páscoa de 1888, quando a própria Princesa Isabel lá esteve, entregando cartas de alforria a escravos.
Até antes da pandemia de COVID-19 o Palácio seguia recebendo exposições, eventos culturais e festivos, como o Natal Imperial. Ao redor do Palácio tem um lindo jardim com fonte de água, enfim, é um lugar muito agradável para um passeio com a família.
Parque Cremerie
Esse parque é uma grande área verde, em plena Mata Atlântica, com uma ótima estrutura. Tem churrasqueiras, piscina aquecida, área para picnic, laguinho com pedalinhos, pontezinhas de madeira, etc. No meio do laguinho tem até uma ilhota com uma casinha linda. A maioria das atrações são pagas.
A área pertenceu a uma antiga fábrica de queijos, fundada em 1845. Depois já foi hotel e hoje é uma área pública de lazer para toda a família.
Parque Natural Municipal de Petrópolis
Este Parque é outra grande área verde que há na cidade, com mais de 167 mil metros quadrados, na Avenida Ipiranga, em plena área urbana. É um lugar de muita paz e tranquilidade, dotado de algumas trilhas e espaços livres para lazer ou descanso. Alguns espaços têm à disposição do visitante mesas e bancos para uma refeição. E tudo isso dentro da cidade, o que facilita muito o acesso. Vale a pena um passeio por lá.
Mirante do Cristo
Esse monumento, inaugurado em 1941, fica bem na BR-040, próximo à entrada para Petrópolis, no quilômetro 85.
Em dias de sol, de lá é possível se ter uma linda vista da Serra da Estrela. E ainda tem uma lojinha com algumas lembranças, lanches e água logo na entrada. Não tem quem passe na estrada e não queira parar pra registrar uma linda foto rsrsrs.
Trono de Fátima
O Trono de Fátima é um lindo monumento de 14 metros de altura, com uma imagem de Nossa Senhora de 3,5 metros de altura, pesando 4 toneladas. De lá se tem uma linda vista do centro histórico de Petrópolis.
Construído em 1947, o Trono de Fátima foi projetado por Heitor da Silva Costa, o mesmo que projetou o Cristo Redentor no Rio de Janeiro. É um lindo lugar de visitação e contemplação, principalmente ao cair da tarde.
Castelo de Itaipava
Idealizado em 1920 pelo Barão Smith de Vasconcelos esse é o único castelo em estilo medieval com toque normando clássico das Américas. Alem disso, o projeto é obra de Lúcio Costa, o mesmo que projetou Brasília. Feito com materiais originários de várias partes do mundo, o Castelo abrigava o Barão, sua esposa, a Baronesa Anna Thereza e seus sete filhos. Diversas personalidades frequentaram o local, como Getúlio Vargas, por exemplo.
Hoje o Castelo é um espaço de eventos, está aberto à visitação e também é um hotel. Isso mesmo, é possível se hospedar por lá e aproveitar de estruturas exclusivas. O hotel possui 75 suítes, terraço com hidromassagem e sauna, piscina, dois restaurantes, lago com jardim, entre outras.
Ele fica bem na BR-040, e sua estrutura chama a atenção de todos que passam pela estrada.
A Petrópolis das Compras
Mas Petrópolis não é só história. E como ninguém é de ferro, que tal dar uma passadinha nos locais de compras mais tradicionais de Petrópolis? Pois é, quem quer aproveitar pra renovar o guarda-roupa, ou buscar algum presente diferente, típico da cidade, ou simplesmente curtir um café, também vai encontrar tudo isso por lá.
Rua Tereza
A Rua Teresa é considerada o maior polo de moda da Região Serrana do Rio de Janeiro. É o point das compras da cidade, onde o turista vai encontrar cerca de 1.200 lojas. Se quiser comprar roupas, principalmente de frio, difícil não encontrar algo que agrade por lá.
Rua 16 de Março
Já a Rua 16 de Março reúne compras, gastronomia, cultura, artesanato, livrarias, cafeterias, etc. É a rua mais badalada do centro histórico da cidade, para onde convergem turistas e moradores locais.
Shopping Itaipava
O Shopping Itaipava, localizado na cidade vizinha de Petrópolis, também é uma ótima opção para o turista. Isso porque o local, reune restaurantes, lojas de moda, beleza, brinquedos, entre outras. E tudo isso num espaço aberto, muito arejado. O shopping não é grande mas é muito agradável. Alguns restaurantes têm uma bela varanda, que os clientes aproveitam tanto no verão quanto no friozinho do inverno.
Daqui pra onde
Itaipava
Como já mostramos nos lugares a visitar, Itaipava é o destino mais óbvio para quem está em Petrópolis. Isso porque ele é um distrito da cidade.
Por isso, seguindo a linha turística de Petrópolis, Itaipava também tem seus atrativos, como o Shopping Itaipava, sobre o qual falamos aí em cima. E além desse, tem outro shopping legal também, o Estação Itaipava, que tem até cinema.
O Castelo de Itaipava, como o próprio nome diz, fica lá também, assim como, a Fazendinha Pé na Serra e a La Grande Valée. E como fica ao lado de Petrópolis, não há como deixar de ir rsrsrs.
Teresópolis
Bem, se estamos na “cidade de Pedro”, nada mais justo do que aproveitar para conhecer também a “cidade de Teresa”, a imperatriz, concordam? rsrsrs. Afinal de contas, são apenas 60 km que separam as duas.
Com seu clima de montanha, os turistas adoram se hospedar em Teresópolis para curtir aquele friozinho gostoso. A cidade também é conhecida por suas cervejas, aliás, a região serrana do Rio de Janeiro tem a maior concentração de cervejarias do Brasil.
Um local de visitação muito frequentado por lá é a famosa Granja Comary, uma área de mais de 150 mil metros quadrados e 5 campos de futebol. Como muitos vão lembrar, ali é o local de treinos da Seleção Brasileira de Futebol desde os tempos áureos. E o local é muito bonito.
Enfim, se quiser saber mais detalhes sobre essa encantadora cidade, confira nosso post Um Fim de Semana em Teresópolis.
Serra dos Órgãos
Outro local imperdível para quem gosta de trilhas ou apenas um local tranquilo pra passear com a família é o Parque Nacional da Serra dos Órgãos – PARNASO. Um dos parques mais antigos do Brasil, criado em 1939, sua área é tão grande que abrange 4 municípios e várias entradas. Além de Teresópolis, ele abrange também Guapimirim, Magé e Petrópolis.
O que posso dizer é que o parque é o paraíso para quem curte a natureza, com muitas trilhas, cachoeiras e mirantes. Aliás, se quiser saber tudo sobre o PARNASO, nós fizemos dois posts sobre ele, com detalhes de duas entrada: Parque Nacional Serra dos Órgãos – Sede Petrópolis e Parque Nacional Serra dos Órgãos – Sede Teresópolis.
Enfim, esse foi nosso post sobre o que fazer em Petrópolis. Espero que tenham gostando. Deixem seus comentários e até o próximo post.
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