O Parque Nacional da Serra dos Órgãos, ou PARNASO, como também é conhecido, é o terceiro parque mais antigo do Brasil, criado em 1939 durante o Governo Getúlio Vargas. É uma enorme área verde de cerca de 20 mil hectares, que abrange os municípios de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim. O Parque tem três sedes, a Sede Teresópolis, a Sede Petrópolis e a Sede Guapimirim. ( veja post sobre a Sede Petrópolis aqui )
A Sede Teresópolis fica na Av Rotariana, próximo à Feirinha do Alto e ao acesso à Granja Comary. O acesso ao parque é permitido entre 08:00 e 17:00 e a entrada custa 15,00 por pessoa mais 10,00 pelo carro. Esses são os valores padrão para visitar a área do parque que podemos chamar de área “comum”. Existem trilhas específicas que por sua localização e extensão têm preços e normas diferenciados.
PARNASO – Sede Teresópolis
É nesse parque, por exemplo, que se pode fazer a famosa travessia Teresópolis – Petrópolis, que dura 3 dias de caminhada. Obviamente que se pode entrar sem o carro mas a vantagem do carro é devido ao tamanho do parque. Ele é bem extenso e, portanto, pode-se ganhar tempo, além de economizar energia, utilizando o carro para ir de um ponto a outro onde as trilhas iniciam ou andar o tempo todo a pé, o que requer uma boa dose de disposição.
Estacionamento
Existem vários locais de estacionamento dentro do parque, os quais são estrategicamente localizados próximos às trilhas, poços, cascatas ou áreas de pique-nique. Toda a área por onde o carro transita é asfaltada ou calçada, a estrutura do parque é muito boa, bem sinalizado e várias famílias o visitam, inclusive com crianças de colo. É muito tranquilo e agradável, mesmo pra quem não quer fazer trilhas ou quer apenas percorrer um trecho delas.
Estrutura do Parque
Após a portaria, a cerca de 100 m, o visitante encontra o primeiro estacionamento, no centro do turista, onde tem uma lanchonete, sanitários, e onde se pega o mapa do parque com direito a todas as explicações da atendente que marca tudo no mapa, onde estacionar, como chegar às trilhas e assistir um vídeo sobre o parque.
Atrás do centro do turista tem uma piscina natural, que estava interditada, o que não faria muita diferença pois a água realmente estava muito gelada neste fim de semana que lá estivemos ( veja também nosso post sobre Teresópolis aqui). De qualquer forma, pudemos tirar boas fotos ao redor do lugar que é muito bonito, digno de cartão postal.
Poço do Castelo
Aproveitamos e fomos até o Poço do Castelo, que fica entre a Portaria e o Centro do Turista, bem pertinho pra registrar as primeiras fotos.
O local parece realmente muito convidativo para um banho refrescante durante o verão. Devido ao frio não havia ninguém com coragem suficiente para se aventurar naquelas águas geladas mas o local é muito bonito.
Trilha do Cartão Postal
Após a visita à piscina natural, pegamos o carro e, seguindo o mapa e a orientação da funcionária, estacionamos numa antiga pousada que hoje se encontra desativada. Esse é o ponto de onde se acessa a Trilha do Cartão Postal, que dá acesso ao Mirante do Dedo de Deus.
A trilha Cartão Postal permite ver, além do Dedo de Deus, outros montes que fazem parte do cenário, como o Dedo de Nossa Senhora, que descobrimos que existia ao chegarmos lá.
Foi nossa primeira vez em Teresópolis e no Parque mas dizem os outros “trilheiros” que encontramos por lá que essa trilha é a que tem o melhor visual do monte mais famoso da região.
Iniciando a Trilha do Cartão Postal
A trilha tem uma extensão de 1200 m, e o trajeto tem subidas e descidas, mas a ida até o mirante é predominantemente em subida e na volta predomina a descida.
A placa na entrada da trilha diz que são duas horas de caminhada. Nós não marcamos o tempo na ida, apenas na volta e deu 40 minutos, sem pressa. A diferença de altitude entre a base na trilha e o topo, que é o mirante, é de cerca de 170 m, o que parece pouco mas não se iludam pois são 170 m num local que já é alto.
A altitude lá gira em torno de 1200m. O nível de dificuldade da trilha segundo consta na placa é moderado e atestamos que é mesmo, justamente por todos os aspectos que já mencionamos, tem subidas e descidas, é num lugar alto, o que já deixa o ar um pouco mais rarefeito, e durante a maior parte do trajeto tem aquelas escadinhas na trilha, mas nada que um ritmo lento e persistência não resolva. E o visual do mirante recompensa todo o esforço.
A vista é realmente muito linda, é o melhor ponto para se avistar o Dedo de Deus, a montanha mais famosa da região. Eventualmente o visitante pode dar azar de ter muita neblina na área, mas quando fomos demos sorte, o tempo estava aberto e pudemos ver todo o cenário, que é realmente lindo, vale a caminhada.
Trilha Suspensa e Trilha do Passo
Ao retornar da trilha, pegamos o carro e seguimos em frente mais para dentro do parque ainda, pela estrada calçada, até o final, onde tem uma área de pique-nique, tem o início da trilha Suspensa e da trilha do Passo.
Essa última nós não fizemos, pois a fome já estava apertando e já era 13:30. Apenas tiramos umas fotos e retornamos.
Enfim, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos é um lugar imperdível. Vale a pena a visita tanto no inverno como no verão, quando pretendemos voltar para curtir mais desse cenário que inspirou o romance O Guarani, de José de Alencar.
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