Você já deve ter ouvido a expressão “um paraíso na terra”, não? Pois é, nós também tínhamos ouvido e finalmente encontramos um desses: as ilhas Phi Phi (pronuncia-se “pi pi”). É uma região no sul da Tailândia, com águas cristalinas e incrivelmente mornas. Lugar simplesmente imperdível numa viagem ao Sudeste Asiático.
Como chegar às ilhas Phi Phi
Como dissemos no post sobre Bangkok, nossa ida até Phi Phi foi com uma parada para conhecer a capital Tailandesa. Então, o trajeto que fizemos foi de Bangkok a Krabi, pela Nok Air, a companhia de aviação local. Como não tem aeroporto nas ilhas, o trajeto é ir de avião até Pukhet ou Krabi, e de lá seguir de Ferry Boat. Nós fomos por Krabi porque a passagem estava um pouco mais em conta.
Após desembarcar no aeroporto pegamos uma van que nos levou até o porto, onde embarcamos no Ferry que fez um trajeto de cerca de duas horas até Phi Phi. E a passagem aérea, o Ferry Boat e a van podem ser adquiridos no próprio site da Nok Air. Como o destino é um dos mais procurados na região atualmente, eles já tem toda essa estrutura de vendas. O ticket já sai com tudo incluído, facilitando muito, principalmente para os turistas que vão pela primeira vez.
Por falar em primeira vez, essa foi nossa primeira experiência com uma companhia asiática. Podemos garantir que tudo correu sem problemas. Não tivemos problemas com bagagens, o atendimento foi muito bom e atencioso, voo tranquilo. Certamente procuraremos a Nok Air novamente na próxima vez.
Os aeroportos de Bangkok
Um detalhe importante é que Bangkok tem dois aeroportos internacionais. O maior é o Suvarnabhumi, o outro é o Don Mueang. Eles operam com companhias dieferentes e também com voos domésticos. O voo para Krabi, como foi nosso caso, saía de Don Mueang. Então, é importante saber que, se sua chegada for pelo Suvarnabhumi, para ir até Phi Phi, será preciso se ir até Don Mueang.
Como ficamos dois dias em Bangkok, não fizemos a ligação direta entre um aeroporto e o outro, mas é possível. Há um ônibus que faz esse transfer (igual ao transfer Guarulhos / Congonhas). É importante ficar atento com os horários entre os voos pois o trânsito de Bangkok funciona, mas de um jeito um tanto caótico rsrsrs.
O Suvarnabhumi é um aeroporto maior e melhor estruturado. O Don Mueang é menor embora não chegue a ser confuso. Entretanto, quando pesquisar os voos, se tiver opção de escolha, prefira o Suvarnabhumi, sabendo que nem sempre isso será possível. Nós não tivemos problemas em nenhum dos dois.
Chegando em Phi Phi
Chegando em Phi Phi não tínhamos a menor ideia de ir ao nosso Hotel, o Village Beach Resort. Cuidado para não confundir com o Villa Resort que fica mais próximo do pier e da área mais agitada. Começamos então a andar palas ruelas estreitas em meio à agitação da área central. Recebemos várias ofertas dos condutores dos “táxis” de lá, os Long-Tail. Esses barcos têm uma cauda longa, daí o nome, e são típicos na região. Enfim, descobrimos que para chegar até nosso hotel só de barco.
Após pensarmos um pouco sobre a melhor opção decidimos comprar um chip local pré-pago, mais barato que o “táxi”, e ligamos para o hotel. Pronto, problema resolvido. A recepcionista mandou o Long-Tail do próprio Hotel para nos buscar, sem custo. E então fizemos nosso último trajeto até chegarmos na hospedagem. E esse foi certamente o trajeto mais encantador pelo cenário, a cor do mar, a temperatura da água, morna.
Ao nos aproximarmos de nosso resort começamos a perceber que a escolha foi acertada. As fotos dos sites de publicidade foram fiéis à realidade. Aquelas águas turquesas, cristalinas já davam o tom de como seriam aqueles dias 🙂 E o mais incrível, a água do oceano é morna!! Estávamos maravilhados 🙂
Phi Phi Island Village Beach Resort
Phi Phi Island Village Beach Resort
O Hotel
Fomos recebidos no Phi Phi Island Village Beach Resort com uma “reception drink” tão deliciosa que foi só o que tomamos no resto da estadia. Os garçons acabaram decorando nosso pedido. Era um tipo de shake de abacaxi com coco muito gostoso.
O Resort tem mais de 280 mil metros quadrados uma praia particular e sossegada, com vários tipos de acomodação. São cerca de 800 m de praia, numa pequena baía, o que faz com que a água seja calminha. A nossa escolha foi um dos chalés suspensos, com ar condicionado, e wi-fi.
A estrutura do hotel tem passeios calçados e iluminados entre os chalés para acesso à praia, à piscina, aos restaurantes, à recepção, etc, realmente muito bem estruturado. À beira da praia, eles colocam redes presas entre as palmeiras. Um experiência incrível, balançar-se numa rede, à beira daquele mar lindo…. indescritível! Atualmente o hotel é um dos dois únicos 5 estrelas e muito bem avaliado no Booking.com.
O hotel dispões de diversos bangalôs muito legais, com telhado de palha, ar-condicionado, tv a cabo, cofre. Eles têm também quadras de tênis, uma piscina de borda infinita, 4 restaurantes e 3 bares, academia e um SPA maravilhoso. Foi lá que conhecemos a verdadeira Massagem Tailandesa, que alonga todo o seu corpo e estala todos os seus ossos. Você realmente sai mais leve, quase voando rsrsrs.
Para quem prefere uma região mais agitada, a área próxima ao Pier de chegada é a mais indicada. Já para quem procura mais tranquilidade e sossego, além do hotel em que ficamos, há alguns poucos hotéis mais afastados do movimento.
Maya Bay
Essa praia é considerada por muitos uma das mais bonitas do mundo. Foi lá que o filme “A Praia”, com Leonardo di Caprio, produzido em 1999, foi rodado. Aliás, dizem que foi após o filme que a região começou a ser assediada por turistas.
Realmente o lugar é lindo, cenário de filme mesmo, e pra chegar até lá é preciso comprar um passeio de barco pelas praias. Nós fizemos isso e com certeza recomendamos. Você pode escolher entre uma lancha ou um Long-Tail. Nós preferimos a lancha pois, sendo mais rápida, aproveitamos melhor o dia.
No caminho até chegar em Maya Bay o condutor faz paradas em alguns locais estratégicos. Paramos para mergulhar com “snorkel”, o que, aliás, não pode deixar de ser feito num mar como aquele, cristalino, com muita vida marinha. É possível ver muitos tipos de peixes ao seu redor. Incrível!!! Também paramos num ponto onde há macacos já praticamente acostumados com a presença do ser humano.
Após essas paradas estratégicas chegamos a Maya Bay, o verdadeiro paraíso. O visual é espetacular e ainda se pode visitar os locais das filmagens do filme. Foi lá que almoçamos. Não há restaurantes, pois é proibido em prol da preservação da ilha. O almoço estava incluído no passeio e constava de quentinhas a bordo da lancha.
Ficar ou não nas ilhas Phi Phi?
Existem tours de dia inteiro saindo de Pukhet pra visitar as ilhas, mas, havendo disponibilidade de tempo, recomendamos se hospedar em Phi Phi. O tour vai acabar e você certamente terá vontade de voltar no dia seguinte. Soubemos de pessoas que, após um tour de um dia inteiro saindo de Pukhet, ao retornarem, fizeram as malas e foram se hospedar em Phi Phi. Então a dica é, tendo oportunidade, considere ficar ao menos 3 dias em Phi Phi como fizemos.
É comum vermos menções às “Ilhas” Phi Phi, no plural, porque na verdade são mais de uma, mas a única habitada é onde ficam os hotéis. As outras são acessíveis apenas por embarcações, como Maya Bay, por exemplo, que fica em Phi Phi Leh. Mas são todas igualmente paradisíacas, imperdíveis e inesquecíveis!
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