A cachoeira do Abade fica na Reserva de mesmo nome. Não é longe de Pirenópolis, fica a cerca de 15 km, sendo aproximadamente 13 de terra. É óbvio que, como em qualquer estrada de terra, é sempre melhor ir com um carro alto.
Nós fomos com um carro baixo. Ainda assim, andando devagar dá pra chegar sem castigar o carro pois não há crateras, nem faixas de erosão. Tem apenas ondulações, umas mais fundas, outras mais rasas mas todas superáveis mesmo pelo carro baixo. Talvez em períodos chuvosos seja mais complicado. É só ir devagar que dá.
Como Chegar
No caminho já dá pra aproveitar um belo visual, tem até um mirante, o Mirante do Ventilador, de onde se avista Pirenópolis e as montanhas ao redor, muito legal e que rende belas fotos.
O caminho é todo sinalizado mas o nosso GPS tinha esse ponto e era exatamente o caminho indicado pelas placas. As placas são pequenas mas fáceis de ver, indicando a direção da cachoeira, principalmente nas bifurcações. Não há como errar.
Ao final da estrada de terra chega-se na entrada da reserva, em um portal onde você pode entrar com o carro e é onde compra o ingresso. São 30 reais por pessoa (preço de out/2016), tanto para a Trilha 1 como para a Trilha 2.
Tínhamos a informação de que as duas trilhas possuíam preços diferenciados, entretanto, no dia que em que estivemos lá as duas estavam com o mesmo preço. Cerca de 200 metros após o portal chega-se ao estacionamento e à recepção.
Trilhas
Trilha 1
A Trilha 1 é apenas até a Cachoeira do Abade propriamente dita, que fica a cerca de 300 metros da recepção e bem facinho de fazer.
Vimos pessoas fazendo a trilha até de chinelo e tinha famílias com crianças, não de colo, mas crianças com cerca de 10 anos de idade, então a trilha realmente é fácil.
Trilha 2
A Trilha 2 tem uma extensão aproximada de 2,5 quilômetros, cujo último ponto também é a Cachoeira do Abade, porém, você tem um visual incrível das montanhas da área, além de poder visitar mais 3 outras cachoeiras, a do Sossego, a do Canyon e a do Landi, bem como alguns mirantes.
Um desses é o Mirante do Bugio, com uma linda vista, e tem esse nome pois às vezes é possível se avistar dali alguns desses macacos que vivem no local, além de ouvir seus urros. Nós não tivemos essa sorte no dia.
Definitivamente, não deixe de fazer a Trilha 2. Não há como se arrepender. Fazer uma caminhada pelos caminhos da trilha, sob o sol quente e se refrescar nas águas geladas das cachoeiras realmente não tem preço, além do visual que a trilha oferece.
A água realmente é bem gelada, em qualquer das cachoeiras, porém, podemos garantir que, após vencer o primeiro “impacto” de molhar o corpo todo na água, você não vai mais querer sair, pois é delicioso e revigora para continuar a caminhada, principalmente se estiver calor, como foi o caso.
A única cachoeira na qual não entramos na água foi a do Landi, simplesmente porque já tínhamos ficado bastante tempo na do Sossego. Alguns mirantes ficam em caminhos exclusivos, por onde você deixa o caminho principal da trilha e depois retorna, mas toda a trilha é calçada, a estrutura é boa.
Em vários pontos onde não foi possível calçar, ou onde tem uma subida mais íngreme, eles construíram escadas de madeira bem seguras, inclusive com corrimão. Apenas tem que ser levado em conta que será uma caminhada de 2,5 quilômetros que, apesar de toda a estrutura, terá subidas e descidas.
Ponte Suspensa
A Trilha 2 também tem uma ponte suspensa, de cerca de 50 metros de extensão e 24 metros de altura, também conhecida como Ponte da Tremedeira, pois quando você a atravessa ela se treme toda.
Alguns dizem que a tremedeira é do turista ao atravessar aquela ponte suspensa naquela altura. rsrsrs
Cachoeira do Sossego
A primeira cachoeira é a do Sossego, uma cachoeira pequena, com dois poços que não dão pé, portanto são apenas para os que sabem nadar. Mas deitar na pedra e sentir a água correndo sobre o corpo pode ser apreciado por qualquer um, é muito gostoso mesmo.
E dá pra fazer isso pois a cachoeira é pequena, são pequenas corredeiras sobre as pedras.
Essa cachoeira aparece à direita da primeira ponte suspensa, uma ponte pequena, com cerca de 6 metros de comprimento e bem baixinha, só pra facilitar a passagem mesmo.
Já fomos em outras cachoeiras onde as pedras eram realmente bem escorregadias, mas as da reserva do Abade são bem menos. Ela não têm aquela camada fina de limo sobre a pedra mas uma um pouco mais espessa e macia (não somos especialistas no assunto então não sabemos o nome) que escorrega menos. Isso facilita buscar o melhor local para a foto inesquecível.
Mirante do Bugio
Logo após essa cachoeira, continuando a trilha, tem um caminho para o Mirante do Bugio, à direita, onde se anda cerca de 200 metros até chegar numa estrutura de madeira na beira de um paredão bem alto.
De lá se tem uma vista incrível das montanhas e da vegetação da área, além de alguns Bugios, se tiverem a sorte que nós não tivemos rsrsrs.
Retornando para a trilha, após nos deliciarmos e nos refrescarmos nas águas da cachoeira do Sossego, continuamos o caminho que nos levou até o aquário natural, que é um local do rio onde não é permitido o banho por conta da sensibilidade da fauna e flora do local.
Há uma estrutura de madeira, igual à dos mirantes, que se projeta sobre o rio e onde se pode avistar os peixes. A placa do local também indica que o local é habitat de Jibóia, uma cobra não venenosa que pode ser avistada por lá, mas também não vimos rsrsrs.
Cachoeira do Landi
Continuando a caminhada chegamos na segunda cachoeira, a do Landi. Essa é maior do que a do Sosssego, tem algumas quedas d`água menores acima da principal, com um grande poço em frente.
Tem menos pedras do que a primeira, parece uma pequena praia, protegida por uma cobertura de árvores. Nessa não entramos na água pois já havíamos ficado bastante tempo na primeira, a do Sossego.
Cachoeira do Canyon
Seguindo a trilha, chegamos até a cachoeira do Canyon, que também tem um belo poço para banho. O acesso até o poço tem mais pedras do que a do Landi, o que dá um visual diferente mas igualmente lindo.
Quando não tem muita gente, realmente pode-se ficar horas ali curtindo aquele paraíso com muita tranquilidade.
Cachoeira do Abade
Seguindo em frente, chegamos ao destino final da Trilha, que tem a cachoeira mais alta, a cachoeira do Abade, com uma queda d`água de cerca de 22 metros de altura.
O poço
Essa cachoeira tem uma única queda d`água e um grande poço em frente a ela. O poço se extende até uma pequena área de areia, que parece uma prainha, onde as pessoas sentam e ficam apreciando e fotografando aquela bela cachoeira, enquanto outros enfrentam a água gelada para atravessar o poço a chegar até o pé da cachoeira.
Embora o poço não dê pé na sua área central, onde cai a água da cachoeira tem pedras relativamente planas, onde é possível ficar em pé atrás e embaixo da queda d`água para tirar aquela foto tradicional. Só não dá pra ficar muito tempo embaixo da cachoeira pois a água bate forte na cabeça rsrsrs.
Segurança
Vale muito a pena ir até lá, o visual é lindo e o banho revigorante. O que achamos legal é que tinha dois salva-vidas lá, para a segurança dos visitantes.
Ingressos
Quando se compra o ingresso no portal de entrada tem-se a opção de adicionar o almoço. Caso o visitante opte por isso, o ingresso sai por 25 reais. Como o almoço custa 35 reais, o total fica 60,00 por pessoa (todos os preços são de Out/2016).
Almoço
Adquirir o pacote com almoço é muito adequado para o final da Trilha. A pós andar 2,5 quilômetros, ter um almoço pronto ao invés de voltar a Pirenópolis para almoçar é muito oportuno. Por isso recomendamos esse pacote com almoço.
O cardápio estava bem variado, com feijoada, rapada, frango, 3 tipos de arroz, salada, além de sobremesa com doces. Enfim, aprovamos muito o almoço ao final da trilha.
A recepção tem uma boa estrutura onde se pode-se comprar água além de outras bebidas. Aliás, pode não, deve-se, pois fazer uma trilha sem água não dá né. A água custa 3,00 reais, mas na cidade você compra até por 1,50 (preços de Out/2016). Além disso tem banheiros e uma pequena lojinha que vende camisetas, biquinis e chinelos.
Enfim, a estrutura é muito boa, vale a pena conhecer esse lindo lugar.
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